Há mais de quatro anos, o Zagaia Eco Resort, em Bonito, Mato Grosso do Sul, faz conversão direta da radiação do sol em energia elétrica, através do sistema solar fotovoltaica. Isso acontece pelas chamadas células fotovoltaicas compostas por material semicondutor. No hotel, foram instaladas 2.046 placas, um total de 11 mil m² de área ocupada dividida em instalações no solo e nos telhados para melhor aproveitamento.
Esses painéis geram 123 mil kWh (quilowatt-hora) ao mês. Em um ano, a média é de 1,5 MW (megawatt) produzidos, o que equivale a uma redução de 75 toneladas de CO2 na atmosfera.
Para se ter uma ideia, sistemas termelétricos emitem por ano cerca de 205 quilos de dióxido de enxofre (SO2), 258 quilos de óxido de nitrogênio (NOx) e 152 toneladas de dióxido de carbono (CO2), na atmosfera. Já o sistema de energia solar deixa de contribuir com toda essa poluição pois é de uma fonte renovável e constante. Outro ponto que devemos considerar é que o sistema fotovoltaico não depende de uma grande área para instalação, evitando desmatamento e outros impactos negativos para o meio ambiente.
Essa importante ferramenta proporciona também uma economia de 80% nos gastos com energia. “O Zagaia é uma empresa que se preocupa com a natureza, busca ações sustentáveis que são colocadas em prática, proporciona conhecimento e consciência ambiental para os colaboradores que acabam se tornando multiplicadores das informações”, afirma a gerente geral Gitane Klain.
Como já citamos aqui, no Blog, o resort já trabalha com sistema de esgoto sustentável de polímero mineral, tem sistema de aquecimento de água a biomassa e faz parte do clube da compostagem que, aliás, no mês passado (julho 2023), contribuiu para que o Zagaia reduzisse mais de 2,5 toneladas de Carbono, na atmosfera terrestre, que equivalem às emissões de gases de efeito estufa evitadas por 43 mudas de árvores cultivadas por 10 anos.
Por Carlos Arakaki